
O entrevistado da semana é o Contabilista e economista (Universidade Mackenzie), Mestre e Doutor (PhD) em psicologia das organizações e recursos humanos nos (Universidade de Barcelona), Werner Bornholdt. Ele fala sobre governança em empresa familiar. A entrevista foi realizada pouco antes de Bornholdt proferir palestra sobre o tema no Centro Cívico, em Santa Rosa, no Noroeste do Rio Grande do Sul, em evento promovido pelos cursos de administração Unijuí, Setrem e Fema, com o apoio do Conselho Regional de Administração – CRA-RS.
A entrevista será publicada em duas partes: na segunda parte, que será postada na quinta-feira, os assuntos serão transição e cargos.
Jonas Diogo: Qual a importância das empresas familiares na economia?
Werner Bornholdt: É fundamental. 85% das empresas são de origem familiar. Quem começa, quem empreende a economia, especialmente regional, são as empresas familiares. Há uma serie de desvantagens, mas existem muito mais vantagens. Por exemplo, existem linhas de crédito especificas e com juros mais baixos para empresas familiares. Outro fator, quando é aberto o capital, ou seja, quando vai operar na bolsa valores é assinado um contrato em que a família se compromete em conduzir o negócio por no mínimo 10 anos. Isso dá segurança de que não será extinta ali na frente.
Jonas Diogo: Porque algumas empresas familiares se perpetuam e outras não?
Werner Bornholdt: Existe uma estatística de que dentro do conceito de empresa familiar onde há a segunda geração, a continuidade de segunda para a terceira ocorre em apenas 15% das empresas e, da terceira para a quarta em apenas 3% das empresas. E ao mesmo tempo 45% das empresas listadas na Bovespa são familiares. Se olharmos o desempenho das ações - existem estudos que comprovam isso – é maior do que as não familiares.
Jonas Diogo: Isso significa que as empresa familiar é uma coisa boa?
Werner Bornholdt: Claro. Tanto que grandes organizações como o grupo Votorantim – que ganhou um premio mundial de governança em 2005 pelo FBN http://www.fbn-br.org.br/ Family Business Network. E assim temos exemplos no mundo todo, como Irmãos Johnson – das ceras Johnson no Brasil. São organizações que se perpetuaram graças uma governança.
Jonas Diogo: O que vem a ser essa governança?
Werner Bornholdt: Governança é uma palavra de origem Grega que vem de governo. Governança significa levar de forma segura um navio de um porto ou outro. Então em uma empresa seria levar de uma geração para outra geração enfrentando as turbulências. Isso implica em uma estrutura de papeis. Hierarquias, funções e definições, ou seja, uma boa estrutura de governo que tem regras, limites, enquadre, limites, disciplinas, etc. Isso que as empresa que se perpetuam de fato fazem.
A entrevista será publicada em duas partes: na segunda parte, que será postada na quinta-feira, os assuntos serão transição e cargos.
Jonas Diogo: Qual a importância das empresas familiares na economia?
Werner Bornholdt: É fundamental. 85% das empresas são de origem familiar. Quem começa, quem empreende a economia, especialmente regional, são as empresas familiares. Há uma serie de desvantagens, mas existem muito mais vantagens. Por exemplo, existem linhas de crédito especificas e com juros mais baixos para empresas familiares. Outro fator, quando é aberto o capital, ou seja, quando vai operar na bolsa valores é assinado um contrato em que a família se compromete em conduzir o negócio por no mínimo 10 anos. Isso dá segurança de que não será extinta ali na frente.
Jonas Diogo: Porque algumas empresas familiares se perpetuam e outras não?
Werner Bornholdt: Existe uma estatística de que dentro do conceito de empresa familiar onde há a segunda geração, a continuidade de segunda para a terceira ocorre em apenas 15% das empresas e, da terceira para a quarta em apenas 3% das empresas. E ao mesmo tempo 45% das empresas listadas na Bovespa são familiares. Se olharmos o desempenho das ações - existem estudos que comprovam isso – é maior do que as não familiares.
Jonas Diogo: Isso significa que as empresa familiar é uma coisa boa?
Werner Bornholdt: Claro. Tanto que grandes organizações como o grupo Votorantim – que ganhou um premio mundial de governança em 2005 pelo FBN http://www.fbn-br.org.br/ Family Business Network. E assim temos exemplos no mundo todo, como Irmãos Johnson – das ceras Johnson no Brasil. São organizações que se perpetuaram graças uma governança.
Jonas Diogo: O que vem a ser essa governança?
Werner Bornholdt: Governança é uma palavra de origem Grega que vem de governo. Governança significa levar de forma segura um navio de um porto ou outro. Então em uma empresa seria levar de uma geração para outra geração enfrentando as turbulências. Isso implica em uma estrutura de papeis. Hierarquias, funções e definições, ou seja, uma boa estrutura de governo que tem regras, limites, enquadre, limites, disciplinas, etc. Isso que as empresa que se perpetuam de fato fazem.
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