Entrevista com o Diretor de Marketing da John Deere para América do Sul, Paulo Herrmann, consedida em Horizontina.
Que analise podemos fazer do atual momento do mercado agrícola mundial e como o Brasil está inserido neste contexto?
Paulo Herrmann - O mercado agrícola está dando uma retomada depois de dois anos e meio de dificuldade, compreendidos 2005, 2006, até a metade de 2007. Isso é puxado pelos preços internacionais que estão nas alturas. Jamais nós tivemos preços como U$ 10 por busel de soja. Isso porque houve uma grande mudança na agricultura, houve uma mudança no perfil da agricultura. Nós estamos sendo testemunhas de uma mudança histórica da agricultura. A agricultura era vista como produtora de grãos, produtora de alimentos e agora passou a ser uma fonte produtora de energia, de energia renovável. Isso mudou o quadro internacional da noite para dia e fez com que nós aqui no Brasil passássemos a ter uma importância ainda maior e mais importante do que nós já tínhamos como produtor de grãos.
Como isso é sentido pela indústria?
Herrmann - Este cenário se refletiu em Horizontina e em nossas fabricas ao ponto que no ano de 2008 vamos produzir mais de três mil colheitadeiras na unidade. Para se ter uma idéia, nosso ano de ouro foi 2004 quando nós produzimos 4 mil colheitadeiras aqui em Horizontina. Então muito antes do que nós poderíamos esperar vamos retomar a alta produção com mais de três mil colheitadeiras e vinte mil linhas de plantio. Vamos operar a todo o vapor, em plena carga. Esperamos que essa onda positiva dure por cerca de 3 a 4 anos em volume crescente.
A saída da fábrica de tratores vai possibilitar a ampliação da fábrica de colheitadeiras?
Herrmann - A saída dos tratores que esta ocorrendo por esses dias está sendo um alívio para Horizontina. Está dando a oportunidade para que possamos redistribuir e reorganizar nossa empresa para produzirmos mais. Porque nós não vamos para nas três mil colheitadeiras. Neste momento nós estamos abrindo mercados importantíssimos, mercados distantes dos mercados tradicionais como é o caso da Rússia e da Ucrânia e entre outros. Estes são mercados que se adaptam ao nosso tipo de produto, as nossas máquinas. Para se ter uma idéia, recebemos há duas semanas atrás um pedido de 140 colheitadeiras e tivemos que dizer não porque não tivemos capacidade de atender dentro do prazo que eles queriam em função da grande demanda.
A John Deere é uma das grandes ancoras da economia regional. Como a região pode aproveitar esse bom momento?
Herrmann - Hoje nós temos na fábrica de Horizontina mais de 2300 pessoas em empregos diretos, 320 terceirizados dentro da fábrica, sem contra os indiretos. Por isso é importante nesse momento que os empresários e as pessoas que moram aqui não tenham na John Deere apenas a grande empresa, mas façam a sua parte para participar desse desenvolvimento. Nós estamos hoje numa situação favorável ao ponto que sai uma fabrica inteira e ficamos todos empregados e ainda atraímos investimentos. No ano que vem vamos investir mais de UU$ 50 milhões aqui em Horizontina para reorganizar nossa fabrica, para redistribuir nossas linhas de produção e colocar mais produtos, mais linhas de colheitadeiras aqui.
Para isso é preciso organização e atitude...
Herrmann – Claro, porque tudo isso não é de graça. É muito importante que as pessoas aqui de Horizontina e da região saibam que não basta olhar para o outro lado da cerca e torcer para que a John Deere vá bem. É preciso que cada um faça a sua parte para que possa participara do crescimento dessa empresa. Participar de uma empresa global não apenas ser um fornecedor a qualquer custo, a qualquer preço. É preciso ter qualidade, é preciso ter processo, é preciso ter uma visão gerencial e consciência que ao participar do processo nós também vamos conquistar nosso espaço e nosso desenvolvimento.
Que analise podemos fazer do atual momento do mercado agrícola mundial e como o Brasil está inserido neste contexto?
Paulo Herrmann - O mercado agrícola está dando uma retomada depois de dois anos e meio de dificuldade, compreendidos 2005, 2006, até a metade de 2007. Isso é puxado pelos preços internacionais que estão nas alturas. Jamais nós tivemos preços como U$ 10 por busel de soja. Isso porque houve uma grande mudança na agricultura, houve uma mudança no perfil da agricultura. Nós estamos sendo testemunhas de uma mudança histórica da agricultura. A agricultura era vista como produtora de grãos, produtora de alimentos e agora passou a ser uma fonte produtora de energia, de energia renovável. Isso mudou o quadro internacional da noite para dia e fez com que nós aqui no Brasil passássemos a ter uma importância ainda maior e mais importante do que nós já tínhamos como produtor de grãos.
Como isso é sentido pela indústria?
Herrmann - Este cenário se refletiu em Horizontina e em nossas fabricas ao ponto que no ano de 2008 vamos produzir mais de três mil colheitadeiras na unidade. Para se ter uma idéia, nosso ano de ouro foi 2004 quando nós produzimos 4 mil colheitadeiras aqui em Horizontina. Então muito antes do que nós poderíamos esperar vamos retomar a alta produção com mais de três mil colheitadeiras e vinte mil linhas de plantio. Vamos operar a todo o vapor, em plena carga. Esperamos que essa onda positiva dure por cerca de 3 a 4 anos em volume crescente.
A saída da fábrica de tratores vai possibilitar a ampliação da fábrica de colheitadeiras?
Herrmann - A saída dos tratores que esta ocorrendo por esses dias está sendo um alívio para Horizontina. Está dando a oportunidade para que possamos redistribuir e reorganizar nossa empresa para produzirmos mais. Porque nós não vamos para nas três mil colheitadeiras. Neste momento nós estamos abrindo mercados importantíssimos, mercados distantes dos mercados tradicionais como é o caso da Rússia e da Ucrânia e entre outros. Estes são mercados que se adaptam ao nosso tipo de produto, as nossas máquinas. Para se ter uma idéia, recebemos há duas semanas atrás um pedido de 140 colheitadeiras e tivemos que dizer não porque não tivemos capacidade de atender dentro do prazo que eles queriam em função da grande demanda.
A John Deere é uma das grandes ancoras da economia regional. Como a região pode aproveitar esse bom momento?
Herrmann - Hoje nós temos na fábrica de Horizontina mais de 2300 pessoas em empregos diretos, 320 terceirizados dentro da fábrica, sem contra os indiretos. Por isso é importante nesse momento que os empresários e as pessoas que moram aqui não tenham na John Deere apenas a grande empresa, mas façam a sua parte para participar desse desenvolvimento. Nós estamos hoje numa situação favorável ao ponto que sai uma fabrica inteira e ficamos todos empregados e ainda atraímos investimentos. No ano que vem vamos investir mais de UU$ 50 milhões aqui em Horizontina para reorganizar nossa fabrica, para redistribuir nossas linhas de produção e colocar mais produtos, mais linhas de colheitadeiras aqui.
Para isso é preciso organização e atitude...
Herrmann – Claro, porque tudo isso não é de graça. É muito importante que as pessoas aqui de Horizontina e da região saibam que não basta olhar para o outro lado da cerca e torcer para que a John Deere vá bem. É preciso que cada um faça a sua parte para que possa participara do crescimento dessa empresa. Participar de uma empresa global não apenas ser um fornecedor a qualquer custo, a qualquer preço. É preciso ter qualidade, é preciso ter processo, é preciso ter uma visão gerencial e consciência que ao participar do processo nós também vamos conquistar nosso espaço e nosso desenvolvimento.
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