Aqueles que acreditam na numerologia, e a consideram também na economia, devem estar apostando no sete como o número da sorte. Mesmo com o dólar registrando a menor cotação dos últimos anos, são muitas as notícias boas no ano de 2007 para a toda a cadeia do agronegócio.
A excelente safra, que reavivou o otimismo no campo e melhor a situação financeira dos produtores rurais, possibilitou investimentos em máquinas e equipamentos. A indústria metal-mecânica estima um crescimento entre 15 e 20% no mercado interno. Conforme especialistas do setor o índice de crescimento depende, entre outros fatores, dos créditos destinados a agricultura através do plano safra. Essa a boa noticia, que faltava para o agronegócio brasileiro, veio esta semana com o anuncio do plano safra 2007/2008.
O anúncio da liberação de R$ 12 bilhões em crédito para agricultura, com volume 20% maior que 2006/2007 representa mais recursos para serem investidos. Além disso, o governo federal está estudando a redução dos juros nas linhas de credito agrícola, que pode chegar a uma redução de 50%. Mais dinheiro e menos juros é a combinação perfeita para estimular o setor agrícola. Do montante R$ 1,8 bilhão deve ser destinado a agricultores do Rio Grande do Sul.
O aumento no valor da verba e a negociação das dividas estavam na pauta de reivindicação da Confederação dos Trabalhadores na Agricultura (Contag). A pressão da entidade teve peso definição do plano. Além disso, a negociação das dívidas foram as principais bandeiras do Grito da Terra Brasil 2007, em Brasília.
Mais recursos para agricultura é sinal de bons ventos para a economia da região, que tem sua base no setor primário e na indústria de máquinas. Agricultor com crédito no banco e dinheiro no bolso é tudo o a região precisa.
segunda-feira, 28 de maio de 2007
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