
Entrevista com Paulo Feijó vice-governador do Estado do Rio Grande o Sul
Jonas Diogo – Na sua trajetória de empresário o senhor sempre foi um crítico da carga tributária do estado. Como o senhor vê está questão agora como vice-governador?
Paulo Feijó – Ao longo da minha trajetória de empresário sempre fui contra as taxas tributárias exorbitantes que atrapalham o desenvolvimento do estado. Vou continuar sendo coerente com o que defendia entes da campanha política, durante a campanha e depois da campanha. Não é porque estou do outro lado do balcão que vou mudar de posição. Nos últimos 20 anos o estado tem perdido representatividade econômica no cenário nacional exatamente por isso. É o estado que mais cobra impostos, é o estado mais fiscalista, é o estado com a maior carga tributário, é o estado que mais penaliza quem produz qualquer bem ou serviço. É o estado que mais penaliza quem consome, porque na verdade quem paga não é o empresário, mas sim o consumidor quando faz uma aquisição seja de produto ou serviço. Quanto mais impostos menos será a capacidade de compra das pessoas, menor poder para o desenvolvimento econômico e significa um estado mais inchado. E esse estado é inoportuno e inoperante que sabe cobrar muito e oferece quase nada para população em troca.
Jonas Diogo – Dá para se calcular o impacto da carga tributária sobre desenvolvimento do estado?
Feijó – Ninguém está disposto a comprar um produto por que ele é fabricado no Rio Grande do Sul. Está a realidade global, nacional e regional. Quando nós entremos numa loja, numa farmácia, num supermercado nós queremos o melhor produto, com o melhor preço e com qualidade. Nós não olhamos a onde ele foi fabricado. Está é a razão pela qual o Rio Grande do Sul tem perdido dia-a-dia indústrias, investimentos....e aumentado o desemprego por falta de visão e de sensibilidade dos governos que passaram pro aqui nos últimos 20 anos. A alta carga tributária é o responsável pelo atraso no desenvolvimento econômico do estado. Só tem um jeito de aproveitar as oportunidades de negócios: é tornar as empresas aqui e as alíquotas de impostos mais competitivas no cenário nacional, porque os nossos concorrentes são os estados de Santa Catarina, de São Paulo, da Bahia, do Ceará.... esta é a realidade. Precisamos ser mais competitivos do que nossos concorrentes senão nós vamos morrer economicamente.
Jonas Diogo – Se a governadora Yeda enviar uma proposta de reedição do tarifaço o senhor trabalhará contra?
Feijó - Existem especulações sobre o envido de um projeto para a reabilitação do tarifaço. Eu não acredito nisso. Propor um novo tarifaço é um erro estratégico tremendo, até porque isso já foi negado pela Assembléia Legislativa em 2006 quando ainda no governo Rigotto, mas a pedido da governadora Yeda foi encaminho a manutenção do pacote. Até porque, saiu esta semana uma pesquisa na revista Voto onde 86% dos gaúchos entendem que a carga tributária é insuportável no Rio Grande do Sul. Então não há como aumentar mais os impostos sobrecarregando os setores produtivos e os trabalhadores. Se isso acontecer eu vou para a assembléia legislativa conversar com os deputados e pedir para que rejeitem essa proposta.
Jonas Diogo – Qual é o papel do estado na questão do desenvolvimento de regiões como a noroeste que perde gente a cada década?
Feijó – O papel do estado é não atrapalhar o desenvolvimento das regiões. Não vamos espera dos governos soluçõe nenhuma. Os governos são incompetentes para administrar o seu negócio, não vamos querer que eles administrem nossos negócios. Nós precisamos é de menos governo e menos estado. A questão da evasão populacional diz respeito a uma coisa: o Rio Grande do Sul tem crescido 2% ao ano nos últimos 20 anos e a população economicamente ativa cresce 5% ao ano. Isso significa que 2/3 dos jovens tem que ir buscar emprego em outras regiões porque aqui não tem. Para conter a evasão precisamos absorver a mão-de-obra que entra no mercado a cada ano e isso representar que precisamos crescer economicamente. Só vamos crescer mais se reduzir nossa carga tributária.
Jonas Diogo – O senhor defende que o estado e os governos sejam reduzidos. A onde o estado deveria ser reduzido para ser mais eficiente?
Feijó – Eu não defendo um estado mínimo, defendo o estado eficiente. É um estado eficiente é aquele que atende as prioridades e as necessidades da população. Hoje se fizermos uma pesquisa vamos ver que prioridade número dos gaúchos é a segurança, em segundo lugar a saúde e em terceiro lugar a educação. Em quanto o estado não tiver tem ótimo ou muito bom nessas três ou quatro atividades, o estado não tem que se meter a ser empreendedor em nenhuma outra atividade. O estado eficiente é aquele que atende bem a demanda da segurança, da saúde, da educação e da justiça, o resto só depois de atender satisfatoriamente essas áreas é que nós poderíamos admitir que atuasse em outras atividades. Hoje 30% vão para essas áreas ou outros 70% vão atividades que não agregam nada a sociedade.
Jonas Diogo – Na sua trajetória de empresário o senhor sempre foi um crítico da carga tributária do estado. Como o senhor vê está questão agora como vice-governador?
Paulo Feijó – Ao longo da minha trajetória de empresário sempre fui contra as taxas tributárias exorbitantes que atrapalham o desenvolvimento do estado. Vou continuar sendo coerente com o que defendia entes da campanha política, durante a campanha e depois da campanha. Não é porque estou do outro lado do balcão que vou mudar de posição. Nos últimos 20 anos o estado tem perdido representatividade econômica no cenário nacional exatamente por isso. É o estado que mais cobra impostos, é o estado mais fiscalista, é o estado com a maior carga tributário, é o estado que mais penaliza quem produz qualquer bem ou serviço. É o estado que mais penaliza quem consome, porque na verdade quem paga não é o empresário, mas sim o consumidor quando faz uma aquisição seja de produto ou serviço. Quanto mais impostos menos será a capacidade de compra das pessoas, menor poder para o desenvolvimento econômico e significa um estado mais inchado. E esse estado é inoportuno e inoperante que sabe cobrar muito e oferece quase nada para população em troca.
Jonas Diogo – Dá para se calcular o impacto da carga tributária sobre desenvolvimento do estado?
Feijó – Ninguém está disposto a comprar um produto por que ele é fabricado no Rio Grande do Sul. Está a realidade global, nacional e regional. Quando nós entremos numa loja, numa farmácia, num supermercado nós queremos o melhor produto, com o melhor preço e com qualidade. Nós não olhamos a onde ele foi fabricado. Está é a razão pela qual o Rio Grande do Sul tem perdido dia-a-dia indústrias, investimentos....e aumentado o desemprego por falta de visão e de sensibilidade dos governos que passaram pro aqui nos últimos 20 anos. A alta carga tributária é o responsável pelo atraso no desenvolvimento econômico do estado. Só tem um jeito de aproveitar as oportunidades de negócios: é tornar as empresas aqui e as alíquotas de impostos mais competitivas no cenário nacional, porque os nossos concorrentes são os estados de Santa Catarina, de São Paulo, da Bahia, do Ceará.... esta é a realidade. Precisamos ser mais competitivos do que nossos concorrentes senão nós vamos morrer economicamente.
Jonas Diogo – Se a governadora Yeda enviar uma proposta de reedição do tarifaço o senhor trabalhará contra?
Feijó - Existem especulações sobre o envido de um projeto para a reabilitação do tarifaço. Eu não acredito nisso. Propor um novo tarifaço é um erro estratégico tremendo, até porque isso já foi negado pela Assembléia Legislativa em 2006 quando ainda no governo Rigotto, mas a pedido da governadora Yeda foi encaminho a manutenção do pacote. Até porque, saiu esta semana uma pesquisa na revista Voto onde 86% dos gaúchos entendem que a carga tributária é insuportável no Rio Grande do Sul. Então não há como aumentar mais os impostos sobrecarregando os setores produtivos e os trabalhadores. Se isso acontecer eu vou para a assembléia legislativa conversar com os deputados e pedir para que rejeitem essa proposta.
Jonas Diogo – Qual é o papel do estado na questão do desenvolvimento de regiões como a noroeste que perde gente a cada década?
Feijó – O papel do estado é não atrapalhar o desenvolvimento das regiões. Não vamos espera dos governos soluçõe nenhuma. Os governos são incompetentes para administrar o seu negócio, não vamos querer que eles administrem nossos negócios. Nós precisamos é de menos governo e menos estado. A questão da evasão populacional diz respeito a uma coisa: o Rio Grande do Sul tem crescido 2% ao ano nos últimos 20 anos e a população economicamente ativa cresce 5% ao ano. Isso significa que 2/3 dos jovens tem que ir buscar emprego em outras regiões porque aqui não tem. Para conter a evasão precisamos absorver a mão-de-obra que entra no mercado a cada ano e isso representar que precisamos crescer economicamente. Só vamos crescer mais se reduzir nossa carga tributária.
Jonas Diogo – O senhor defende que o estado e os governos sejam reduzidos. A onde o estado deveria ser reduzido para ser mais eficiente?
Feijó – Eu não defendo um estado mínimo, defendo o estado eficiente. É um estado eficiente é aquele que atende as prioridades e as necessidades da população. Hoje se fizermos uma pesquisa vamos ver que prioridade número dos gaúchos é a segurança, em segundo lugar a saúde e em terceiro lugar a educação. Em quanto o estado não tiver tem ótimo ou muito bom nessas três ou quatro atividades, o estado não tem que se meter a ser empreendedor em nenhuma outra atividade. O estado eficiente é aquele que atende bem a demanda da segurança, da saúde, da educação e da justiça, o resto só depois de atender satisfatoriamente essas áreas é que nós poderíamos admitir que atuasse em outras atividades. Hoje 30% vão para essas áreas ou outros 70% vão atividades que não agregam nada a sociedade.
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